tag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post2733033854903989081..comments2022-04-11T14:28:58.048-07:00Comments on Saúde Coletiva 3: CAPSUnknownnoreply@blogger.comBlogger54125tag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-10406189334096580512012-11-07T18:27:36.763-08:002012-11-07T18:27:36.763-08:00Nathan Cunha de Jesus
Realizamos no dia 19 de Outu...Nathan Cunha de Jesus<br />Realizamos no dia 19 de Outubro de 2012 uma visita ao CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), que é um serviço do SUS que tem o objetivo de acolher pessoas com transtornos mentais de moderados a graves. O CAPS consiste em uma alternativa ao internamento em um hospital psiquiátrico, já que o usuário tem a liberdade de permanecer com sua família e com seu convívio social habitual. Nossa visita foi realizada em uma sexta-feira, que é um dos dias que recebe os usuários com situação mais grave, dessa forma não tivemos a oportunidade de presenciar a assembleia realizada na quinta-feira, da qual os próprios usuários são os organizadores. Na nossa visita ficamos a maior parte do tempo em uma sala onde nos foi explicado o funcionamento do CAPS (provavelmente já muito abordado por aqui), tivemos pouco contato com os usuários, praticamente somente nos momentos da entrada e saída do centro. Lá na sala foi perguntado pela professora quem ficou com medo ao passar pelos pacientes, ninguém se manifestou. Não foi o que aparentou no momento em que estávamos indo embora, com todos em fila, aparentando evitar qualquer movimento brusco e sem conversar com ninguém. Inclusive na saída um usuário gentilmente me ofereceu um cigarro perguntando: “quer fumar?”, recusei com gentileza ainda maior, já que a professora estava atrás de mim observando minha reação. Isso tudo me fez perceber o quão importante foi essa experiência a fim de mostrar que o preconceito ainda é muito grande até mesmo entre nós que ficamos um bom tempo lá ouvindo sobre a situação deles, quem dirá o preconceito que eles sofrem por parte da população que não conhece o dia-a-dia dos mesmos.<br />Nathan Cunhahttps://www.blogger.com/profile/14503181304912639446noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-19743748947718603242012-11-07T16:56:45.530-08:002012-11-07T16:56:45.530-08:00Victor de Oliveira Sousa Guimarães
Após o retorno...Victor de Oliveira Sousa Guimarães<br /><br />Após o retorno das aulas devido à paralisação, no dia 19 de outubro voltamos a realizar as visitas para conhecer o funcionamento do SUS. Nesta, que é a terceira visita, a turma foi ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Liberdade, localizado no bairro Siqueira Campos, conhecer como o sistema trata dos usuários que sofrem de distúrbios psicológicos. Vale lembrar da estigmatização que se encontra quando se trata deste tema. Sendo este um dos maiores desafios enfretados pelos pacientes. Esse grupo vem sendo historicamente marginalizado na nossa sociedade sendo que o CAPS traz uma franca evolução nesse processo, visto que os hospitais psiquiátricos (antigo refúgio dos pacientes psiquiátricos) possuíam condições deploráveis.<br />Numa conversa com uma das coordenadoras do local, foi esclarecido o objetivo do trabalho, que consiste na reintegração do doente mental à sociedade de uma forma humana e justa. O funcionamento do centro, com seu horário de funcionamento (24 horas por dia) e sua equipe multidisciplinar (que atualmente conta com médico psiquiatra, enfermeiro, psicólogo, dentista, técnico e assistente social) também foi abordado. Os pacientes se dirigem ao centro para atividades durante a semana, para acompanhamento pelos profissionais e também devem serem levados para lá num momento de crise. Há ainda o trabalho conjunto com as residências terapêuticas (duas no município de Aracaju), onde se encontram pacientes com maiores distúrbios e que precisam de atendimento integral.<br />Pessoalmente, fiquei impressionado com a sobriedade de alguns usuários, que demonstraram uma boa visão do mundo à sua volta e de seu lugar na sociedade. Muitos daqueles pacientes possuem vivências a serem exploradas e, infelizmente, a questão da discriminação realmente afeta a convivência deles com a população em geral.<br />Victor de Oliveira Sousa Guimarãeshttps://www.blogger.com/profile/11954516155709977201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-90012149429411609012012-11-07T16:35:00.023-08:002012-11-07T16:35:00.023-08:00Luciana Alice
A visita ao CAPS (Centro de Atenção...Luciana Alice<br /> A visita ao CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), no Siqueira Campos no dia 19 de outubro de 2012, pra mim foi uma mistura de sensações. De início a curiosidade de conhecer e entender como funciona o local e como os pacientes são atendidos, mas logo depois confesso que tive um pouco de receio e até mesmo medo por está em um local desconhecido que atende pacientes com distúrbios mentais de moderados a grave, talvez até por falta de conhecimento da minha parte. Também fiquei um pouco decepcionada com as situações físicas do lugar, alguns pacientes ficavam deambulando e falando coisas sem sentido, outros estavam em quartos que pareciam não ter higiene, com colchões rasgados sem lençóis e muitas camas sem colchão com os pacientes deitados no chão.<br /> Infelizmente, não pudemos ir ao dia da Assembleia com os usuários, na qual os pacientes discutem sobre diversos assuntos e expressam suas opiniões o que faz com que nós estudantes nos aproximemos mais deles e entendamos mais sobre a suas situações. Entretanto, através das explicações dadas pela assistente conseguimos entender como funciona todo o sistema e um pouco da história de alguns pacientes. A equipe é composta por médico, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, educador físico, assistente social e terapeutas ocupacionais. O CAPS atende pacientes moderados a grave entre 16 e 70 anos. Ao todo são 390 usuários inseridos, entre intensivos e não intensivos, sendo que estes últimos geralmente fazem acompanhamento médico. A medicação utilizada pelo usuário é dispensada no próprio CAPS e em alguns casos funcionários do CAPS vão até a casa do usuário administrar a medicação. O CAPS tem leitos, que é destinado a usuários em crise, que precisam permanecer no CAPS por medicação ou por outro fator. Esse usuário permanece no CAPS por tempo indeterminado.<br /> A partir das explicações consegui entender que o CAPS é um local que tem como objetivo ajudar o paciente a lidar com seus transtornos mentais para que ele possa ser aceito pela família e convier com as outras pessoas sem ser discriminado. É claro que nem todo o paciente tem os mesmos distúrbios e por isso deve ser tratados de maneira individual, mas sempre respeitando os outros usuários. A visita também mostrou que nós como futuros médicos devemos prestar um bom atendimento aos pacientes que sofrem de qualquer distúrbio mental sem tratá-los com preconceito e sempre ouvir suas queixas.<br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/04858393176281557346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-31369638522894130582012-11-07T16:31:08.690-08:002012-11-07T16:31:08.690-08:00Este comentário foi removido pelo autor.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/04858393176281557346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-89163002725677591532012-11-07T16:18:54.536-08:002012-11-07T16:18:54.536-08:00Ana Carolina Dantas Rosário
Os Centro de Atençã...Ana Carolina Dantas Rosário<br /><br /> Os Centro de Atenção Psicossocial – CAPS – são instituições que surgiram com o intuito de substituição dos hospitais psiquiátricos, antigos hospícios ou manicômios. O mesmo oferece cuidados intensivos, semi-intensivos ou não intensivos a pacientes com sofrimento psíquico. Tais cuidados são realizados por uma equipe multidisciplinar, dotada de psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, profissionais da educação física, dentistas psicoterapeutas, assistentes sociais. São promovidas, além de atividades terapêuticas, também atividades ocupacionais, como oficinas de música, pintura e artesanato. Isto tudo visa à inserção social e acompanhamento clínico do paciente.<br /> No CAPS também é realizada uma terapia individual, porém não há possibilidade de ser realizada a todos os usuários. Além de visitas domiciliares, no intuito de avaliação do ambiente familiar, para avaliar se o tratamento está sendo feito de maneira adequada.<br /> O CAPS é responsável pelo acolhimento dos portadores de transtornos mentais do seu território e pela inclusão de ações que envolvam os familiares. Deve, também, realizar uma terapia em que se recuperem pacientes demasiadamente desestruturados, que não acompanham as atividades da unidade.<br /> A visita realizada ao CAPS no dia 19 de outubro de 2012, foi de suma importância para o entendimento do funcionamento do mesmo, para ver o quão melhor é o ideal buscado por ele em comparação aos hospitais psiquiátricos, por ter sido o primeiro contato para a maioria dos alunos com o paciente psiquiátrico, o que nos mostrou que eles, apesar de terem um sofrimento psíquico, dotam de muita noção de política, têm opiniões críticas, e que é bastante importante ser deixado de lado o conhecido como “jogo do empurra”, em que o médico psiquiatra não atende o paciente que sofra de qualquer outra doença orgânica, e o médico generalista faz o mesmo, por ser um paciente psiquiátrico.Ana Carolina Dantas Rosáriohttps://www.blogger.com/profile/16011531085676801256noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-73891341559496459282012-11-07T14:00:07.176-08:002012-11-07T14:00:07.176-08:00Os alunos do curso de saúde coletiva 3 fizeram um...Os alunos do curso de saúde coletiva 3 fizeram uma visita numa quinta feira ao caps liberdade ( centro de atenção psicossocial), localizado no bairro Siqueira Campos em Aracaju-se, com o intuito de adentrar no conhecimento sobre o sus (sistema único de saúde) especificamente na capital Sergipana. Nesse dia todos estavam apreensivos para a realização da visita, pois tínhamos muito medo do que poderíamos encontrar por lá. Diante de tanta incerteza ao chegarmos lá nos deparamos com um paciente que falava inglês e tentava aproximar de todos nós quebrando o clima de medo. A partir daí os profissionais apresentaram toda a instalação do caps, onde encontramos quartos com instalações próprias de tais ambientes. Nesse dia estava ocorrendo a assembleia dos pacientes, local onde eles expõem suas ideias e insatisfações conquanto ao funcionamento do local e os andamentos das atividades. Nesse momento ficou difícil diferenciar quem era paciente e profissional da saúde. Assim reforça-se a importância do centro, local propício para restabelecer a inserção social dessas pessoas e também para que elas exponham suas ideias. Como forma de efetuar um trabalho psiquiátrico fora do manicômio foi criado o caps. Ele é composto por profissionais da saúde : médicos, enfermeiros, psicólogos, farmacêuticos e por assistentes sociais. Equipe essa e adjunta de cozinheiros e serventes para dar todo o apoio aos pacientes. O grande problema encontrado pelos profissionais da saúde é a sobrecarga de demanda. Isso se justifica muito pelo fato de outros profissionais da saúde não darem tanta importância ao tratamento direcionada ao paciente psiquiátrico. Portanto essa visita serviu para todos melhorarem a concepção do modelo sus e principalmente do caps, ou mesmo ter uma visão crítica mais concisa do modelo para o tratamento dos pacientes. Talmay T. S.. Vasconceloshttps://www.blogger.com/profile/13010120727524559227noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-57629290963591881842012-11-07T13:59:29.189-08:002012-11-07T13:59:29.189-08:00TÁSSIA MAYARA CARDOSO RODRIGUES
No dia 19 de outu...TÁSSIA MAYARA CARDOSO RODRIGUES<br /><br />No dia 19 de outubro do presente ano visitamos CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial) Liberdades situado no bairro Siqueira Campos. O CAPS atende pacientes que tem transtornos mentais de moderados a graves, com idade entre dezesseis e setenta anos, de ambos os sexos. Hoje atende um numero de 390 usuários de intensivos a não intensivos, que podem fazer uso diariamente ou só para consulta de tratamento multidisciplinar.<br /> A equipe que atua lá é formada por diversos profissionais como psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, dentistas psicoterapeutas, técnicos, assistentes sociais, profissionais de educação física entre outros, que promovem atividades com fins terapêuticos e ocupacionais como promovem atividades físicas e oficinas de bijuterias, música, pintura e artesanato. E vale ressaltar que muitas vezes esse tratamento multidisciplinar surte efeitos extremamente positivos nos sentindo de alguns pacientes conseguirem estabilizar as crises que anteriormente eram frequentes e incontroláveis.<br />Muito além dessas atividades em grupo o CAPS vai, nele realiza-se terapia individual, mas somente com alguns pacientes, pois não há condições de realiza com todos os usuários, mas o que se busca de verdade é que o usuário possa ter mais independência e interação com a sociedade, já que alguns relatam que só frequentam o CAPS e sua casa por vergonha da sociedade, já que um dos problemas enfrentados é o preconceito.<br />Um fato bastante interessante foi saber que não é apenas dentro da instituição que acontecem os serviços acima citados, os pacientes recebem visitas em casa para que a equipe avalie como está o ambiente familiar e se o tratamento está sendo feito da maneira adequada. O CAPS funciona 24h por dia com atendimento ambulatorial; o atendimento emergencial é feito de segunda a quinta, caso o usuário venha a ter alguma crise nos fins de semana ele é encaminhado para uma urgência pelo SAMU. <br />A experiência de conhecer como funciona o CAPS pra mim particularmente foi bastante enriquecedora, pois eu conseguir ter noção do quão importante é conhecer um pouco e entender a necessidade daqueles pacientes que muitas vezes são negligenciados por um clinico geral, pois o mesmo diz que não trata pacientes com transtorno mental.<br />saude coletivahttps://www.blogger.com/profile/12351318403284777101noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-38289156640413164562012-11-07T13:50:08.671-08:002012-11-07T13:50:08.671-08:00Camila Andrade Maia
O centro de atenção psicossoc...Camila Andrade Maia<br /><br />O centro de atenção psicossocial tem como objetivo realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários através do trabalho, lazer, oficinas e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. Os CAPS são resultados do processo da reforma psiquiátrica no Brasil, que visa reinserir o portador de doença mental na sociedade, no espaço familiar, encerrando, enfim, anos de exclusão e preconceitos.<br /><br />Os CAPS fazem parte da atenção primária à saúde com foco no paciente psiquiátrico, assim, os pacientes têm acesso a cuidados de saúde na região onde moram e participam de atividades que envolvem a família e a comunidade. São, então, estimulados a desenvolverem suas próprias capacidades intelectuais e emocionais, o que lhes proporciona progresso nas relações interssociais.<br /><br />Existem alguns princípios básicos que o CAPS deve seguir: devem criar uma recuperação terapêutica que possa resgatar pacientes muito desestruturados que não estão acompanhando as atividades da unidade, se responsabilizar pelo acolhimento dos portadores de transtornos mentais do seu território e incluir ações que envolvam os familiares, junto com projetos de inserção social<br /><br />A visita ao Caps me proporcionou novos aprendizados com relação ao paciente psiquiátrico, Confesso que tive receio quanto a essa visita, pois existiam sim preconceitos e pré-julgamentos em minha cabeça relacionado ao paciente e também ao serviço. Após a visita pude, principalmente, acabar com o estereótipo de ‘doido’ que eu tinha e pude entender o paciente psiquiátrico como um paciente com qualquer outra doença. Foi muito importante ter essa oportunidade agora, pois, no futuro, eu vou me deparar com pacientes com esses transtornos e lidarei muito melhor com a situação, sem medo, sem receio, tratando-os com dignidade e respeito que eles merecem.Patrícia Oliveira Costahttps://www.blogger.com/profile/11575603082285275337noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-16284320547322123402012-11-07T12:43:23.947-08:002012-11-07T12:43:23.947-08:00Patrícia Oliveira Costa
Como parte das atividades...Patrícia Oliveira Costa<br /><br />Como parte das atividades realizadas pela disciplina Saúde Coletiva, visitamos também o CAPS – Centro de Atenção Psicossocial, situado no bairro Siqueira Campos. Acredito que essa visita foi muito interessante para nós alunos que, apesar de conhecermos um pouco sobre o assunto Saúde Mental, através de matérias que cursamos na universidade, nunca tínhamos tido contato pessoal com esse tipo de paciente. <br />Durante a nossa visita, conhecemos um pouco sobre a estrutura e funcionamento do CAPS além de ter presenciado uma das atividades realizadas pela instituição conhecida como Assembleia semanal dos usuários. Nessa assembleia os portadores de transtornos mentais que frequentam a unidade podem discutir sobre questões externas e internas, planejar eventos recreativos e dar reclamações e sugestões sobre como melhorar o atendimento a eles. Isso prova que muitos deles têm conhecimento sobre a sua condição, sabem das suas limitações, do preconceito que sofrem e da sua capacidade de realizar diversas atividades, ou seja, não são alienados como boa parte da sociedade pensa. Com relação ao funcionamento da instituição, nos foi informado que o CAPS funciona 24h; que qualquer pessoa pode receber atendimento por parte de uma equipe multidisciplinar, composta por médicos psiquiátricos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, oficineiros; que o tratamento é planejado individualmente, de acordo com as necessidades e limitações de cada paciente; e que a principal função da instituição é promover a reinserção social desses pacientes.<br />A partir do momento que os pacientes aceitam e querem a ajuda da instituição, eles recebem um acompanhamento clínico, podem participar de atividades físicas e oficinas de bijuterias, música, pintura e artesanato. Além disso, o CAPS dispõe também de leitos para atendimento de emergência, caso algum paciente apresente crise e precise receber medicação controlada. Vale ressaltar, contudo, que o apoio e a participação da família é de fundamental importância para a melhora do paciente. Esta precisa acolhê-lo mesmo sendo portador de transtorno mental e ajudá-lo durante todo o processo de tratamento. A falta deste apoio é um dos grandes problemas enfrentado pelo CAPS, além de outros como estrutura pequena em relação a demanda de pacientes, já que em muitas unidades de saúde os médicos não querem ou não tem o conhecimento adequado para atender esses pacientes e os encaminham para o CAPS, superlotando essas instituições. <br />Acredito que a visita foi de grande importância para todos nós que devemos entender que o campo de Saúde Mental é tão importante quanto os outros da medicina, e que apesar das limitações que ainda temos hoje em dia, muitos avanços já existem.<br />Patrícia Oliveira Costahttps://www.blogger.com/profile/11575603082285275337noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-70841505482082269422012-11-07T12:16:22.073-08:002012-11-07T12:16:22.073-08:00Meu grupo visitou o CAPS Liberdade na sexta-feira,...Meu grupo visitou o CAPS Liberdade na sexta-feira, 19 de outubro. O Centro de Apoio Psicossocial é uma instituição que surgiu como fruto do Movimento da Reforma Psiquiátrica no Brasil que colocou em pauta a discussão sobre o modelo vigente de tratamento da saúde mental, fundamentado no modelo manicomial. Essa forma de abordagem afastava o indivíduo do convívio social e o tratava como uma espécie de prisioneiro, além de utilizar métodos bastante criticados para o tratamento, como o uso de eletroconvulsoterapia e de um vasto coquetel de medicamentos que se prestava mais a dopar o paciente do que a trazer melhorias.<br /><br />O CAPS surge como uma proposta diferenciada que visa tratar e, principalmente, ajudar o sujeito a lidar com seus transtornos de forma mais humana. O tratamento não se dá apenas pelo uso de medicamentos, mas por medidas que visam reintegrar o indivíduo ao convívio familiar e da comunidade, através da criação de oficinas para estimular habilidades e da participação em órgãos deliberativos, como os conselhos.<br /><br />Durante a nossa visita, mesmo conhecendo um pouco sobre o surgimento e a importância do CAPS, a minha primeira impressão não foi tão boa devido ao estado físico do lugar. Apesar de ser espaçoso, o ambiente era muito cinza, sem vida, e aparentemente sem muita higiene. Passamos por alguns quartos e a maioria tinha camas desforradas com colchões rasgados, algumas vazias e outras ocupadas por pacientes. Não senti muito medo, mas fiquei um pouco triste ao ver as condições do lugar e a expressão de alguns pacientes.<br /><br />Apesar da falta de condições físicas adequadas, pude perceber que o CAPS continua sendo efetivo nas suas ações e é sem dúvidas um reflexo do avanço da forma de tratar as questões relativas à saúde mental. Na minha opinião, a nossa postura diante dos problemas presentes no SUS como um todo, deve ser a de reconhecer os defeitos com o propósito de solucioná-los e não de fazer uma crítica que desconsidera todo o contexto por trás daqueles problemas e que o emperra em vez de colocá-lo pra frente. Nesse sentido, acho que a visita foi muito positiva e importante para a nossa formação como trabalhadores da saúde.<br />Vanessa Araújo Argôlohttps://www.blogger.com/profile/12091855088612042606noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-20320156182652889422012-11-07T12:09:23.490-08:002012-11-07T12:09:23.490-08:00Louise Lorena Araujo São Mateus Correia
Relatório ...Louise Lorena Araujo São Mateus Correia<br />Relatório de visita ao CAPS<br />No dia 4 de outubro de 2012, aconteceu a visita ao Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) Liberdade, pela matéria de Saúde Pública. O CAPS, modelo de substituição dos hospitais psiquiátricos, é uma unidade de atendimento intensivo e diário de pacientes acometidos por doenças mentais, pode ser leve, moderada ou grave cujo mais comum é que sejam atendidos os pacientes com transtornos mentais graves, seja de causa psicológica como autismo, esquizofrenia entre outras, seja de causa externa, como o uso abusivo de álcool e drogas, que deixam a pessoa dependente daquelas substancias químicas. O CAPS Liberdade age exclusivamente para pacientes com transtornos mentais graves. Assim que chegamos ao CAPS estava acontecendo a Assembleia dos usuários, em que eles se reúnem uma vez por mês a fim de esclarecerem suas duvidas, dialogarem sobre sugestões e reclamações, e também divulgando possíveis eventos que ocorrerão na região coberta pelo CAPS. Isso esclarece um duvida criada pela sociedade, pois a sociedade tem a ideia de que as pessoas que possuem algum transtorno mental são alienados a ponto de não conseguirem manter nenhuma relação social, nem criar ideias ou eventos para unir eles e o resto da sociedade, pois eles tem noção sim de tudo que os envolve e da forma que os outros cidadãos os olham e os respeitam, o que foi esclarecido na fala de um dos pacientes internados no CAPS: “às vezes não conseguimos arranjar empregos ao saberem que somos do CAPS”. O serviço do CAPS foi mostrado, na prática, por 3 assistentes sociais que trabalham naquele local e nos foi passado que o CAPS é um serviço de portas abertas para todas as pessoas que se interessem e que necessitem de atendimento e acompanhamento médico e, a partir daí, é avaliado no acolhimento, classificado quanto a sua gravidade e depois é marcado seu atendimento com o médico a depender de sua gravidade e é inserido nas oficinas. Os pacientes que são egressos das residências terapêuticas são mais comprometidos e precisam de um tipo de tratamento, por terem vindo de um modelo hospitalizado; outros pacientes são menos comprometidos e demonstram mais autonomia. O CAPS Liberdade é formado por 3 equipes (Rubi, Esmeralda e Safira), sendo cada uma formada por enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, oficineiros e terapeutas ocupacionais, além de 1 médico psiquiatra e 1 médico geral.<br />saude coletivahttps://www.blogger.com/profile/12351318403284777101noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-63758821154790300592012-11-07T11:40:10.655-08:002012-11-07T11:40:10.655-08:00Kleuton Santana Rabelo
No dia 19 de outubro visit...Kleuton Santana Rabelo<br /><br />No dia 19 de outubro visitamos o CAPS(CENTRO DE Atenção Psicossocial). Diferente do antigo modelo manicomial que priorizava a internação do paciente e consequente exclusão da sociedade , o caps tem como objetivo promover o acompanhamento clínico do paciente seja no centro ou na própria casa do paciente e reintegrá-lo a sociedade seja através de atividades recreativas e até uma possível inserção no mercado de trabalho.O CAPS que visitamos possui 8 leitos , sendo 4 masculinos e 4 femininos e nele trabalham alem dos psiquiatras, psicólogos, enfermeiras , auxiliares. Segundo a coordenadora do CAPS o atendimento é de “portas abertas” , para toda população sem necessidade de encaminhamento, funciona 24 horas conta com acolhimento noturno e residências terapêuticas. Atualmente o atendimento abrange 390 usuários com idades entre 16 e 70 anos. <br />Além do funcionamento do CAPS ela também nos falou sobre a dificuldade no atendimento ao paciente com transtorno mental em outros serviços que não o de psiquiatria especificamente, como numa urgência por exemplo. Ela disse que geralmente é grande a dificuldade de um clinico geral lidar com esse tipo de paciente quando em momento de crise e por isso acaba ou não fazendo um bom atendimento ou simplesmente encaminha ao psiquiatra.<br />A visita ao CAPS foi muito boa pois aprendi mais sobre seu funcionamento e também porque foi um primeiro contato com esse ambiente do atendimento psiquiátrico e com os pacientes em si, apesar da pouca interação e de não termos presenciado nenhuma paciente em crise.<br />Kleutonhttps://www.blogger.com/profile/04003618541919902599noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-738739432315600562012-11-07T10:55:45.640-08:002012-11-07T10:55:45.640-08:00A visita ao CAPS(Centro de atençao psicossocial) n...A visita ao CAPS(Centro de atençao psicossocial) na minha opiniao foi a melhor visita. Os pacientes com transtornos mentais me surpreenderam muito, alem da capacidade de ter um pensamento organizado eles sabem interagir com os outros pacietes e com pessoas alem do centro. Falando um pouco do centro, o CAPS prepara seus usuários para voltar a ter um vida “normal”, onde possam conviver com as pessoas, se reintegrar as suas famílias(estas recebem auxílio financeiro para cuidar dos usuários do CAPS que saíram de internamento) e possam até se inserir em mercado de trabalho, lá eles têm acompanhamento clínico com serviço médico psiquiatra, enfermeiro e técnicos. O CAPS nos mostra uma realidade completamente diferente onde os loucos, apesar de estarem em um nível aquém de mentalidade, conseguem se socializar entre si expressando condições de raciocínio e informação, não esperados por nós: Eles têm consciência de que estão numa situação diferente da normalide (pois são portadores de sofrimento mental), que as pessoas os veem com preconceito e medo; mesmo estando, muita das vezes, mais antenados às notícias cotidianas (como política, futebol, novelas) que os ditos normais (sem sofrimento mental). <br />Enfim foi uma visita muito valida, fui na quinta feira que era o dia da assembleia entao pude ver a consciencia dos pacientes e que apesar de todos os problemas eles continuam forte para poder sobreviver!!Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/03416191688156372718noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-50958976928938291892012-11-07T10:03:09.649-08:002012-11-07T10:03:09.649-08:00ÉRICA DAYANNE MEIRELES LEITE
Na sexta-feira 19 de...ÉRICA DAYANNE MEIRELES LEITE<br /><br />Na sexta-feira 19 de outubro do presente ano visitamos CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial) Liberdade no bairro Siqueira Campos, uma instituição que funciona no regime de portas abertas destinada ao atendimento psiquiátrico de uma maneira menos enrijecida que os Hospitais Psiquiátricos, buscando integrar o doente mental ao meio social e familiar e a tratar o paciente de uma maneira mais holística, e sem desmerecer seu discurso, nem trata-lo como um ser incapacitado, ao contrário do que se prever, o CAPS busca dar mais autonomia a esses pacientes. Essa instituição funciona nos moldes da Unidade Básica de saúde, tendo uma atuação territorial e também na gratuidade da medicação e do serviço.<br />No seu corpo profissional encontramos médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, auxiliar de enfermagem, educador físico e terapeuta ocupacional. O Liberdade, trata 390 pacientes, alguns vão todos os dias a instituição e outros, quando não controlados, ficam acolhidos na instituição. Os que desfrutam de uma maior autonomia são monitorados com o objetivo da continuidade do tratamento.<br />Um aspecto negativo que pudemos notar na visita foi relativo à estrutura física da instituição, que contribui para uma imagem negativa que é dirigida a esse tipo de instituição e aos pacientes lá atendidos. Particularmente, senti um clima pesado, pois a visita da minha turma foi no dia em que se encontram os pacientes com as doenças mais graves, e tivemos um contato um tanto avesso que nos deixou receosos. Outro aspecto negativo foi relativo a segurança dos profissionais que lá trabalham, em sua maioria do sexo feminino, e que em casos de eventuais surtos ou brigas tem que interferir, o que pode ser desagradável, tendo em vista que alguns pacientes são agressivos. Outro fator que, ao menos para mim foi negativo, é o fato de não existir um médico psiquiatra de plantão todos os dias, inclusive aos finais de semana. Ao meu ver, é um profissional essencial, tendo em vista que quase todos os paciente são medicalizados e esse fator torna mister a presença de um médico para eventuais efeitos ou ausência dos mesmos. Para tentar minimizar esse aspecto, o SAMU e os hospitais São Marcelo e São José que ficam sobreaviso para eventuais urgências.<br />Porém não só ficaram visões negativas, vimos pontos positivos nesse tipo de atendimento oferecido. Ressalto o quão fantástico deve ser para o paciente psiquiátrico não se sentir preso a uma instituição, ele vai ao CAPS se sentir necessidade ou se a família notar que ele precisa de um atendimento especializado. Lá, eles tem oficinas, recreação e assembleias, onde os profissionais não desqualificam seu discurso, mas sim, voltam uma especial atenção já que é necessária esse fluxo bidirecional entre os profissionais e os pacientes para a melhoria do serviço.<br />A visita foi importante para avaliarmos a nossa visão sobre esse tipo de serviço e paciente. Muitas vezes os profissionais da saúde desqualificam o discurso dos doentes mentais, contudo sabemos que são pacientes com uma grande incidência de co-morbidades e que devem ser avaliados minunciosamente. Também foi importante a discussão com a outra turma que fez a visita em um outro dia, porque eles tiveram acesso a assembleia e nela viram muitos pacientes expondo suas opiniões para a melhoria do serviço, e isso desmitificou um pouco a ideia de que louco não tem palavra nem ideias construtivas, muito pelo contrário ele também tem sua visão do que está ao redor e pode sim ter uma opinião crítica, ainda que muitas vezes essa venha travestida de extravagância.<br />Érica Meireleshttps://www.blogger.com/profile/13172129308628398104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-55203815657621950662012-11-07T09:49:03.161-08:002012-11-07T09:49:03.161-08:00No dia 19 de Outubro de 2012 foi realizada uma vis...No dia 19 de Outubro de 2012 foi realizada uma visita ao CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) Liberdade, sendo a mesma muito importante no sentido de esclarecer diversas questões e entendimentos de pessoas que não conhecem de fato como o serviço é feito. Uma ideia que muitos têm antes de conhecer o local, é de um ambiente onde não há uma socialização dos pacientes nem entre eles mesmos, nem com os seus cuidadores, mas isso não é o que realmente ocorre pois os usuarios têm uma ambiente com várias dinâmicas e diversas oficinas (que promovem uma boa interação entre as pessoas presentes no local) como torneios de futsal, pintura, desenvolvimento de artesanato, além das assembleias (a qual a minha turma não pode assistir pois ocorre na quinta-feira, além disso foi dito que na sexta é o dia que tem pacientes com quadros mais graves) sendo os organizadores, buscando temas e modos de realizar a assembleia, o proprio usuario. Mas, mesmo assim deu pra perceber através de relatos de pessoas que trabalham lá e até de colegas que puderam presenciar a assembléia, de que os ususarios têm consciência de sua real situação, talvez nem com tanta objetividade mas de alguma forma percebem, e eles lidam com isso de uma maneira até que simples,pois sabem que têm algum tipo de transtorno ou sofrimento mental e de todo o preconceito, medo e exclusão que a sociedade demonstra para com eles. Mas mesmo dessa forma muitos procuram saber mais sobre seu estado e tambem informações sobre o mundo como noticias, política, esportes e varios outros assuntos.<br />No CAPS, a equipe que atua lá é formada por diversos profissionais como médicos (psiquiatras), psicologos, enfemeiros,dentistas psicoterapeutas, técnicos, assistentes sociais, entre outros, que promovem uma abordagem multidisciplinar, visando diminuir o sofrimento desses pacientes, buscando tratar os mesmos como pertecentes de algum ambiente social sem preconceitos. Existem mais de 350 usuarios, sendo que alguns deles até residem lá, dormindo em leitos que foram mostrados lá, mostrando dessa forma que o funcionamento é praticamente o dia todo.<br />Foi importante a visita também para mostrar que esses pacientes devem ser tratados realmente como pacientes, levando em consideração suas queixas e toda a historia que o paciente tem pra contar e não somente negar o atendimento (porque o médico é clinico geral por exemplo e não quer tratar da "cabeça") porque ele sofre de algum transtorno mental e passar para um psiquiatra. Deve-se tratar e cuidar sem distinção. Bruno Augustohttps://www.blogger.com/profile/01710116680059590971noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-85637310330955231812012-11-07T08:55:15.034-08:002012-11-07T08:55:15.034-08:00Ytallo Juan Oliveira Cardozo
Nós, estudantes de m...Ytallo Juan Oliveira Cardozo<br /><br />Nós, estudantes de medicina do 6o período da UFS,fizemos uma visita ao Centro de Atenção Psicossocial(CAPS). O CAPS é um serviço oferecido pelo SUS com o objetivo de atender (acolher) pacientes, da comunidade, acometidos por transtornos mentais.Esse sistema foi implantando com o objetivo de melhorar o sistema de atendimento psiquiátrico no pais.Dentre as funções dos CAPSs,podemos citar: prestação de atendimento clínico, promover uma nova inserção social do indivíduo, evitar internações em massa nos hospitais psiquiátricos, entre outras.<br />O CAPS funciona durante as 24hs do dia,contando com uma equipe de profissionais capacitados para o atendimentos desse tipo de necessidade especial. A equipe é formada por médicos, enfermeiros,psicólogos,terapeutas e os oficieiros.Todos trabalham em conjunto de forma multidiciplinar,cada um desempenhando em sua área específica um trabalho eficiente.Os pacientes são trazidos por seus familiares ou se encaminham até lá de forma voluntária para ter esse serviço prestado. No dia de visita de meu grupo , pudemos presenciar uma reunião(assembléia) entre os funcionários, pacientes e ate mesmo familiares para discussão de diversas pautas e eventos em que os próprios pacientes participam.O que me chamou atenção foi, que mesmo tendo suas dificuldades e limitações, muitos desses pacientes mostraram um esclarecimento que nos surpreendeu e a vontade deles de mostrar que têm muito o que contribuir para a sociedade.<br />Apesar de vários pontos positivos,o CAPS apresenta algumas limitações,como por exemplo a estrutura física do local,que não é suficiente pra atender uma demanda muito grande de pacientes por dia,o não tratamento completo dos pacientes e o desinteresse por parte de alguns familiares.<br />Pude concluir, que o CAPS saúde é um serviço público oferecido de tamanha importância para esses pacientes acometidos de transtornos mentais. Entre vários problemas e limitações que esse serviço oferece,não dar pra ter dúvida da sua eficiência e ajuda que proporciona a esses pacientes. O trabalho esforçado e competente dos profissionais são de tamanha importância na busca de melhores resultados possíveis e a ajuda dos familiares é de suma importância na eficácia do tratamento dessas pessoas.<br /><br />Patrícia Oliveira Costahttps://www.blogger.com/profile/11575603082285275337noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-74880613148542313222012-11-07T08:30:44.424-08:002012-11-07T08:30:44.424-08:00Rubens Cruz Silva Filho
A visita ao CAPS foi de l...Rubens Cruz Silva Filho<br /><br />A visita ao CAPS foi de longe a mais surpreendente em minha opinião. Apesar de já ter conhecido diversos casos de deficiência mental, a vivência permitiu-me abolir certos preconceitos que mantinha em relação a esses indivíduos. Parte disso ocorreu pelo fato da minha visita ter sido realizada no dia em que os usuários do serviço realizavam uma assembleia com discussão dos mais diversos temas. Foi muito gratificante saber que mesmo com todas as dificuldades apresentadas esses indivíduos ainda conseguem ter noção de muitas coisas que o rodeiam, desde eventos recreativos até temas mais complexos como política, por exemplo. Também vale ressaltar a luta que eles mesmos organizam por uma sociedade mais justa, que respeite a sua deficiência, mostrando dessa forma que eles têm ideia da forma como as outras pessoas os inserem no meio social.<br />Apesar disso, o CAPS não está livre de defeitos. Sua estrutura mostrou-se bastante precária, com diversos problemas básicos como superlotação e baixa higiene. Serve de alento o fato que os profissionais que trabalham lá, mesmos cientes desses problemas, nunca deixaram de lado os seus ideais e dos ideais do CAPS. Esse foi talvez o principal objetivo do curso, deixar claro que mesmo com todos os defeitos apresentados pelo SUS, essa é uma rede que se esforça ao máximo para tentar manter o bem-estar do cidadão. <br />Rubens Filhohttps://www.blogger.com/profile/09619467366432817309noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-14199167205435608592012-11-07T08:18:33.856-08:002012-11-07T08:18:33.856-08:00José Machado Neto
Os centros de Atenção Psicossoci...José Machado Neto<br />Os centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são unidades de atendimento intensivo e diários aos portadores de doenças mentais graves, constituindo uma alternativa do internamento no hospital psiquiátrico, pois nesse centros o usuário pode permanecer junto às suas famílias e comunidades.<br />Os centros encontram-se distribuídos de acordo com a divisão territorial adotada pela prefeitura para demarcação de suas regiões administrativas. Sendo o CAPES Liberdade, o que foi visitado reservado para portadores de sofrimentos psíquicos mais graves. Ao contrário dos hospitais psiquiátricos, o CAPES possuem um modelo mais acolhedor e de reintegração do individuo a sociedade. Cada CAPES possui uma equipe multidisciplinar capaz de atender às necessidades do usuário, composta por assistente social, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, terapeuta ocupacional, psicólogo, nutricionista, estagiários, oficineiros, cozinheiros, faxineiros, vigias e psiquiatra (que nesses caso visitada o centro em dias já agendados).<br />Infelizmente, pela visita não ter sido na quinta-feira e sim na sexta-feira, não foi possível vivenciar a assembléia dos usuários, o que pelo relato de colegas mostrou-se ser de grande interesse. Contudo, mesmo sem essa experiência ainda foi possível perceber o trabalho que lá é realizado e os problemas que ainda tem que serem resolvidos. Um desses problemas foi a falta de psiquiatra de plantão na unidade, o que por ser um centro que acolhe paciente mais graves deveria ser fundamental. E o descaso que certos profissionais da saúde tratam esses pacientes com sofrimento mental, quando eles apresentam um outro problema de saúde. Esse descaso mostra como não se deve agir quando se encontrar em determinada situação. Uma vez que esses são paciente que também podem apresentar uma outra doença associada, com apendicite, hérnia e não necessariamente é um pensamento delirante deste. <br />Foi mostrado como funciona o sistema do CAPES, como cada usuário é tratado minuciosamente, como, mesmo em casa, é feito o controle do uso das medicações, como é acompanhada a evolução de cada caso. Foi também mostrado a agenda do centro com atividades e programação que eles disponibilizam. Foi ainda mostrado o suporte que se da para as famílias do usuário, seja financeira, seja emocional. Essa visita, por mais que não tenha tido a vivência com a assembleia foi demasiada importância, pois revelou a realidade desses paciente, do centro e um pouco da família dos pacientes e mais importante, como nos como futuros médico devemos nos portar, sem preconceito ou desleixamento, em relação com essas pessoas com sofrimento psíquico.<br /> saude coletivahttps://www.blogger.com/profile/12351318403284777101noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-30105157002937206282012-11-07T07:32:24.444-08:002012-11-07T07:32:24.444-08:00Luciana Franca Dantas Passos
Na quinta-feira, 04 ...Luciana Franca Dantas Passos<br /><br />Na quinta-feira, 04 de outubro de 2012, visitamos o “Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Liberdade”, como a atividade prática da disciplina Saúde Coletiva III.<br />Foi uma experiência bastante enriquecedora, já que temos pouco contato com pacientes psiquiátricos. Além disso, nesse dia, podemos presenciar uma Assembleia dos usuários, espaço aberto para eles discutirem diversos assuntos. Esses assuntos vão desde marcações de reuniões sociais entre eles a debates a respeito da política em nosso Estado. É válido ressaltar que houve a descaracterização da imagem de quem tem determinado transtorno mental, não apresenta esclarecimento sócio-político, isto é, a presença de um comprometimento mental, não significa alienação em relação à política pública. É importante frisar também que os usuários do CAPS tem conhecimento a respeito da forma preconceituosa, a qual são tratados pela maioria das pessoas, no meio social externo, e discutiram sobre isso também.<br />Logo após, nos reunimos com três profissionais (duas assistentes sociais e uma enfermeira) que trabalham no CAPS e elas nos explicaram como o serviço funciona na prática. Qualquer portador de transtorno mental que chegar ao CAPS receberá avaliação para que seja classificado em paciente com transtorno de grau leve, moderado ou grave. Por atender pacientes com diferentes graus de comprometimento mental, esse serviço trabalha com o PTS (Projeto Terapêutico Singular), que visa atender cada paciente de acordo com as suas limitações. Assim, os pacientes mais comprometidos, precisam de determinado tipo de tratamento, enquanto os pacientes menos comprometidos demonstram mais autonomia, exigindo outro. Na chegada de um paciente em crise, por exemplo, o CAPS oferece o acolhimento de 24h, em que o usuário poderá passar a noite no centro e terá acesso a oficinas terapêuticas, transporte, café da manhã e medicamentos.<br />A visita ao CAPS foi uma experiência singular, já que nos proporcionou um certo contato com pacientes que temos pouco acesso no nosso curso, apesar de exigirem maior cautela e vivência na interação médico-paciente.saude coletivahttps://www.blogger.com/profile/12351318403284777101noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-74605969981076414502012-11-07T07:29:21.437-08:002012-11-07T07:29:21.437-08:00Este comentário foi removido pelo autor.saude coletivahttps://www.blogger.com/profile/12351318403284777101noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-57954748565354033122012-11-07T07:28:52.951-08:002012-11-07T07:28:52.951-08:00CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial) é a inst...CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial) é a instituição destinada ao acolhimento e atendimento especializado a pacientes com transtornos mentais graves. O CAPS Liberdade se situa no Bairro Siqueira Campos e está aberto durante todo o dia (24 horas) e funciona no modelo de portas-abertas.<br />A depender do plano terapêutico individualizado proposto pela equipe, os pacientes podem receber atendimento ambulatorial com psiquiatras e/ou participar das atividades desenvolvidas ao longo do dia na instituição, retornando para as residências deles apenas para dormir. Eles podem freqüentar o CAPS todos os dias da semana, se necessário. Os pacientes em crise podem, ainda, ser acolhidos e dormir na instituição, que possui um total de 8 leitos, sendo 4 deles para pacientes femininos e 4 para pacientes masculinos. Nos dias sem médicos disponíveis, o SAMU e os hospitais da rede de saúde mental (São Marcelo e São José) dão suporte de atendimento em casos de urgência psiquiátrica. <br />O CAPS Liberdade atende um total de 390 pacientes, com faixa etária que varia entre 16 e 70 anos. A equipe que trabalha no local é composta por: psiquiatra, psicólogo, enfermeiro, terapeuta ocupacional, educador físico, auxiliar de enfermagem, oficineiros. O principal objetivo dos trabalhos realizados no CAPS é melhorar a autonomia dos pacientes e reinseri-los na sociedade, de tal forma que eles possam retomar os estudos, buscar algum curso profissionalizante, emprego ou, simplesmente, ter a autoconfiança de poder freqüentar outros lugares além do CAPS e da própria residência. Muitos deles possuem receio de serem discriminados em outros locais, por isso acabam se isolando do restante da sociedade. Em virtude disso, o CAPS desenvolve atividades que visem estimular a interação social e autonomia como oficinas, recreação e lazer, assembléias, dentre outros. O cuidado na orientação familiar também é uma vertente de atuação importante da equipe do CAPS, para que ela contribua para o processo de desenvolvimento de autonomia e inclusão que se realiza com os usuários, evitando-se deixar o paciente apenas “preso” dentro de casa. Vale ressaltar a atuação do CAPS na distribuição de medicações para os usuários e, em caso de ausência da procura, consultando os familiares por não terem vindo buscar a medicação. Isso demonstra a importância de que não haja interrupção do tratamento medicamentoso e como a equipe de profissionais do CAPS trabalha engajada nesse sentido.<br />Por fim, vale ressaltar a importância do trabalho realizado no CAPS de cuidado e reinserção social de um tipo de paciente que historicamente sempre permaneceu excluído socialmente e preso nos manicômios. Os serviços prestados como: oficinas, assembléias, atividades de lazer, distribuição de medicações, suporte e orientação familiar comandados por uma equipe multidisciplinar contribuem para o adequado tratamento que esses pacientes precisam. Ruyhttps://www.blogger.com/profile/07371494618542482617noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-10454293778681896122012-11-07T06:52:58.745-08:002012-11-07T06:52:58.745-08:00Flávia Maria Matos Melo Campos
Visitar o CAPS foi...Flávia Maria Matos Melo Campos<br /><br />Visitar o CAPS foi algo novo e diferente do que já imaginei. O universo dos transtornos mentais é algo muito complexo e ainda muito assustador para muitas pessoas, incluse era para mim. O Caps está longe de ser algo maravilhoso. Talvez não por culpa do sistema mas pelo tabu que ainda existe nos transtornos mentais. Entretanto é perceptível a evolução do tratamento para essas pessoas. Imaginar pessoas loucas, gritando, agressivas é uma visão distorcida da atual realidade. O Caps é um ambiente onde eles tentam se compreender, se unir, se tratar, conversar e ter um apoio para voltarem a se iserirem na sociedade.Acho que é exatamente isso o CAPS: uma ajuda para inserção na sociedade.Imaginar um lugar que tenta garantir terapia ocupacional, alimentação, atendimento médico, medicamentos é maravilhoso para um grupo de pessoas tao marginalizadas. Eu realmente me admirei com a estrutura. Pode ser que algumas pessoas acharam o lugar horrível mas para mim que imaginava ver pessoas nuas, loucas, gritando ( porque foi essa a experiencia que uma amiga que faz me enfermagem me disse sobre um hospício), o lugar me pareceu até aconchegante. Quanto aos usuários, não vou dizer que me senti 100% confiante. Claro que as vezes você sente um pouco de medo justamente pela criação que vc tem de que temq ue ter medo de pessoas loucas que elas são descontroladas e tal. Mas em geral eles foram bem receptivos, debateram os assuntos deles e nos proporcionaram uma aula de cidadania, humildade e caridade. Tenho certeza que quando olhar para um paciente de transtorno mental verei muito mais que uma doença... Verei uma pessoa como outra qualquer que tem muitos direitos, deveres e que devo respeitar e aceitar suas limitações. Limitações? Todos nós temos.Flavinha Camposhttps://www.blogger.com/profile/08740862903319001332noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-77714196586296118462012-11-07T06:13:13.522-08:002012-11-07T06:13:13.522-08:00Marcos Costa Santos
Funciona 24 h . Durante o di...Marcos Costa Santos <br /><br />Funciona 24 h . Durante o dia conta com trabalhadores que cuidam dos pacientes psiquiátricos que precisam de mais cuidados e durante o dia recebem a atenção mais especializada de uma equipe de enfermeiros. A maioria dos pacientes sofrem de transtornos de esquizofrenia e do humor. São 8 leitos sendo 4 masculinos e 4 femininos. Antigamente a maioria dos casos era encaminhado para as clinicas, como a São Marcelo, mas tentam sempre o tratamento de portas abertas dentro do CAPS. Atualmente são atendidos até alguns casos mais graves. Em casos de urgência é apoiada pela rede SAMU onde é medicada e avaliado para encaminha para as clinicas. O CAPS também trabalha com 4 residências terapêuticas em Aracaju que é financiada pelo município. A maioria consegue retornar para as casas e conviver com a família que recebe um auxílio a fim de receberem cuidado e não serem abandonados, como ocorre mais frequentemente. Nas residências há um cuidador para manter a casa e o cuidado terapêutico é feito por um profissional de enfermagem e também no CAPS aonde retornam mais ou menos 3 vezes por semana. Eles recebem beneficio próprio e para os que moram em casa, há um diálogo a fim de estabelecer um cuidado e atenção ao paciente. Uma reflexão se pode fazer a respeito do estigma da sociedade quanto à agressividade é que não se aplica à maioria e que esse comportamento é inclusive mais comum nos “sãos” que cometem mais crime. Outra reflexão é a de morbidade relacionada a esses pacientes tanto pela dificuldade de comunicação como também pela desresponsabilização e despreparo para atender o paciente psiquiátrico. Há uma tentativa de conscientização na rede básica e na rede terciária para avançar essa questão. Atualmente a depender da dificuldade, é necessário um profissional sair do CAPS até a rede de atenção para intermediar o atendimento. É ainda necessária uma educação permanente para garantir uma formação adequada a todos os profissionais os que lidam diariamente ou não. Muitos conseguem se inserir na sociedade e trabalhar, mas a interdição ainda é um fator limitante, apesar da vontade de muitos em trabalhar, além disso a família muitas vezes se recusa a tentar reverte-la para não perder o incentivo. È importante que eles também se desliguem do CAPS e possam viver independentes fazendo atendimento ambulatorial um pouco mais específico para o caso pois eles normalmente criam vínculo no processo. Luís Filipehttps://www.blogger.com/profile/02386867804926392866noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-7397804724948001932012-11-07T04:50:47.052-08:002012-11-07T04:50:47.052-08:00Taianne Machado Nascimento
Os CAPS(Centros de Ate...Taianne Machado Nascimento<br /><br />Os CAPS(Centros de Atenção Psicossocial) são serviços de saúde municipais, comunitários e abertos diariamente que tem como papel cuidar de pessoas que sofrem com transtornos mentais, em especial os transtornos severos e persistentes. Sua finalidade é a reinserção do usuário na sociedade através do fortalecimento dos seus laços. Eles são um dos principais exemplos da implementação da Reforma Psiquiátrica Brasileira. No dia 4 de Outubro de 2012 tivemos a oportunidade de conhecer um desses serviços, o CAPS Dr. Wilson Rocha, e participar da reunião dos seus usuários.<br />A princípio fomos recebidos atenciosamente por um dos usuários que se apresentou para nós falando em Inglês. Depois, fomos conduzidos para o local onde eles fazem suas reuniões semanais. Achei interessante a organização deles com ATA, pautas da reunião e organização para opinar. Além disso, o primeiro tema proposto por um usuário foi um pedido de orientação para votar, mostrando nesse momento e em outros no decorrer da reunião que eles estavam preocupados em votar consciente.<br />Outro ponto da reunião foi a preocupação deles em buscar respeito da sociedade, eles sabem suas limitações, mas buscam dignamente uma atenção por parte das pessoas. Eles falaram sobre a dificuldade de encontrar emprego, o preconceito que sofrem, segundo eles até de médicos e políticos. Falaram também da discriminação quando resolvem fazer uma mobilização no trânsito, por exemplo. <br />Muito impressionante também é o fato de eles saberem seus direitos e quererem brigar por eles, preconizando que a união faz a força, isso foi visível, quando disseram que devem batalhar por seus direitos e não esperar a ação por parte dos funcionários do centro. “Eu sou doente, mas sou inteligente porque estudei e conheço meus direitos”<br />No final da visita, três funcionárias do centro nos explicaram como funciona o atendimento no CAPS. Os CAPS atendem usuários de vários graus de comprometimento e apresentam grupos de diversas atividades sociais e de lazer como futebol, habilidades manuais, recreação, entre outras, oferecendo além de consultas médicas, o acolhimento social. Alguns pacientes precisam de acolhimento noturno, por isso há CAPS que funcionam 24hrs. Há também as residências terapêuticas que são mantidas pelo rendimento dos próprios usuários, elas servem de abrigo para os pacientes que viviam em manicômios no passado e para aqueles que não tem contato familiar. As equipes multidisciplinares destes centros de apoio são compostas por médicos, terapeutas, enfermeiras, assistentes sociais e psicólogos. Há também profissionais de Ed. Física, farmacêuticos e os responsáveis pelas oficinas. Para os pacientes que apresentam dificuldade em chegar ao centro, há visitas domiciliares.<br />Atualmente, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelo CAPS está relacionada com o preconceito não só por parte da sociedade, mas também pelos familiares, pois poucos acompanham seus parentes no tratamento, além disso, muitos tentam se esquivar do problema, pois conviver com uma pessoa deficiente mental é difícil, porém não é impossível.<br />Visitar o CAPS foi um dos momentos mais legais da matéria, se não do curso, sendo essencial para meu crescimento não só como futura profissional da área da saúde, mas também como pessoa. Foi revelador, perceber como muitas vezes somos conduzidos a pensar de maneira preconceituosa e não valorizamos a diferença. Essas pessoas que diversas vezes foram conduzidas à margem da sociedade dão uma lição na gente com seu comprometimento social, sua preocupação em construir um mundo melhor e lutar pelos seus direitos. Se todos tivessem essa preocupação, construiríamos um mundo mais justo, menos preconceituoso e mais igualitário.Os CAPS vieram para mostrar que a inserção social dos seus usuários é possível e que a sociedade só tem a ganhar com isso.<br />saude coletivahttps://www.blogger.com/profile/12351318403284777101noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-40973538461171324.post-55304395788506280742012-11-07T04:44:06.607-08:002012-11-07T04:44:06.607-08:00Luana Helena Martins Lucas
Fomos com a professora...Luana Helena Martins Lucas<br /><br />Fomos com a professora Ana Débora visitar o Caps Liberdade, pela disciplina saúde coletiva três. Foi uma experiência sem sombra de duvidas muito enriquecedora, vou tentar relatar um pouco do que vi... Então começar a falar um pouco da reforma psiquiátrica e da luta anti-manicomial que acompanho há um certo tempo devido ao fato de minha família ser envolvida na área da psiquiatria e de origem italiana. <br />A luta antimanicomial visa transformar a psiquiatria, a forma de lidar com a loucura e com o louco que mesmo com o advento da Revolução Francesa continuou resignado ao que na época era hospitais. Com o advento da Revolução e com a tomada da Bastilha em 1789, todos exceto o louco, foram libertados. É bom enfatizar que esses hospitais não tinham o caráter curativo, mas sim a intenção e abrigar e retirar das ruas aqueles que não faziam parte do processo de produção. O objetivo desses Hospitais Gerais era meio que fazer uma limpeza nas ruas de Paris. <br />O movimento antimanicomial no Brasil tem o dia 18 de maio como data comemorativa , que remete ao Encontro dos trabalhadores da Saúde mental o qual ocorreu em 1987 em Bauru, São Paulo e o CAPS representa um marco de um dos lemas da luta antimanicomial “ trancar não é tratar”, já que o processo de internalizarão tem dois grandes problemas: ele retira o indivíduo da sociedade , isolando-o e ainda tem um problema maior que é o da reinserção desse indivíduo na sociedade.<br />O CAPS Liberdade( o que fomos visitar) funciona 24 horas contando com atendendo tanto residencial, como com acolhimento noturno e residências terapêuticas. Esse CAPS beneficia 390 usuários com idade entre 16 e 70 anos. Para atendê-los, ele conta com uma equipe com equipe multidisciplinar:psiquiatras, psicoterapeutas, psicólogos, enfermeiros e auxiliares, e oficineiros.Os CAPS oferecem diversas atividades terapêuticas onde os próprios usuários podem sugerir novas atividades garantindo adesão de uma variedade de usuários. Existem oficinas de pintura, histórias, partidas de futebol, assembleias, dentre outras atividades. Tivemos o prazer de assistir uma das que ocorrem às quintas feiras, onde os usuários são os agentes principais da reunião; são eles os organizadores de cada etapa da reunião, cabendo aos funcionários observar e apenas fazer pequenas intervenções caso seja necessário .Mas o sucesso do tratamento dos pacientes ainda enfrenta o problema de a família muitas vezes não cooperar e simplesmente procurar no CAPS uma maneira de reduzir as obrigações para com o parente.<br />Visitar o CAPS não foi bom apenas pelo fato acadêmico, mas pelo fato de possibilitar uma visão de formas alternativas de tratamento que dão certo e para muitos estudantes mudarem a forma de ver a loucura e o louco. <br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/07546789941225026535noreply@blogger.com